O secretário de Finanças, Oldair José Tavares Pereira, de São José do Povo (265 km de Cuiabá), foi sequestrado e mantido em cárcere privado, na noite desta terça (22/08/23). Depois de render a vítima, os ladrões exigiram que o gestor transferisse a quantia de R$ 247 mil para a conta deles. 34473u
A vítima, segundo a Polícia Militar, foi abordada por dois indivíduos armados em sua residência. Os criminosos arrombaram a porta da casa e renderam o secretário. Com violência e ameaças, exigiram informações sobre bens e dinheiro.
Os ladrões entraram na casa, levaram notebook e questionaram sobre a chave do carro, dinheiro e videogame. A vítima chegou a mencionar que possuía uma arma de pressão, que estava guardada em seu guarda-roupa.
Após as ameaças, os criminosos ordenaram que a vítima se vestisse e a levaram à força em seu próprio veículo para Rondonópolis (215 km de Cuiabá). Durante o trajeto, a vítima foi mantida sob a mira das armas dos sequestradores. Durante o percurso, os homens mantiveram conversas com terceiros por telefone, o que evidencia que havia cúmplices na ação criminosa. Segundo apurou o RD NEWS , a polícia já tem lista de suspeitos.
Em Rondonópolis, a vítima foi mantida em dois cativeiros distintos. No primeiro local, foi coagida a realizar cinco transferências bancárias, totalizando uma quantia de R$ 247 mil. Os criminosos mantinham contato com um terceiro indivíduo, identificado como “Suede”, discutindo o montante do resgate.
A vítima descreveu os criminosos como morenos, magros, com idades entre 20 e 25 anos, e estatura mediana. Um dos sequestradores usava tênis de cor cinza. Durante as conversas, os nomes “Edu” e “Alemão” eram frequentemente mencionados, indicando possíveis apelidos ou codinomes dos criminosos.
Na sequência, a vítima foi liberada próximo ao Morro do Gavião, após a Rodovia do Peixe. A vítima então entrou em contato com terceiros, que acionaram as autoridades.
A Polícia Militar rapidamente atendeu ao chamado e encaminhou a vítima até a 1ª Delegacia de Polícia Civil para o registro do boletim de ocorrência e as devidas providências. O caso é investigado pela Polícia Civil.
