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Boi: Cepea registra nova máxima histórica m1h1z
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Milho: preços ficam praticamente estáveis após sequência de altas
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Soja: cotação cai quase 3% na segunda semana de março
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Café: arábica sobe em Nova York e tem estabilidade no Brasil
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No Exterior: bolsas abrem a semana com leves altas
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No Brasil: reunião do Copom é destaque da semana
Agenda:
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Brasil: IBC-Br de janeiro (Banco Central)
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Brasil: balança comercial das duas primeiras semanas de março
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EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)
Boi: Cepea registra nova máxima histórica
O indicador do boi gordo do Cepea, calculado com base nos preços praticados em São Paulo, voltou a subir e registrou uma nova máxima histórica. A cotação variou 0,55% em relação ao dia anterior e ou de R$ 308,8 para R$ 310,5 por arroba. Com isso, no acumulado do ano, o indicador chegou a uma alta de 16,23%. Em 12 meses, os preços alcançaram 51,95% de valorização.
No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 ficaram praticamente estáveis. O ajuste do vencimento para março ou de R$ 309,95 para R$ 309,8, do abril ficou inalterado em R$ 307 e do maio, subiu levemente de R$ 303,5 para R$ 303,95 por arroba.
Milho: preços ficam praticamente estáveis após sequência de altas
O indicador do milho do Cepea ficou praticamente estável após uma forte sequência de altas que chegou a nove dias. A cotação variou apenas 0,01% em relação ao dia anterior e ou de R$ 91,72 para R$ 91,73 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 16,63%. Na comparação em 12 meses, os preços alcançaram 59,28% de alta.
Na B3, os contratos futuros aram por um dia de correções técnicas e recuaram. O ajuste do vencimento para março ou de R$ 92,33 para R$ 92,19 e do maio foi de R$ 94,06 para R$ 93,02 por saca.
Soja: cotação cai quase 3% na segunda semana de março
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) recuou 2,7% na segunda semana de março. A queda expressiva do dólar em relação ao real impulsionou o movimento. A cotação variou -0,94% em relação ao dia anterior e ou de R$ 171,32 para R$ 169,71 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 10,27%.
Na Bolsa de Chicago, o vencimento para maio da soja, o contrato mais líquido atualmente, também teve desvalorização na semana. A queda chegou a 1,17% com a cotação ando de US$ 14,30 para US$ 14,132 por bushel.
Café: arábica sobe em Nova York e tem estabilidade no Brasil
O café arábica negociado na Bolsa de Nova York seguiu com o movimento de recuperação das cotações após uma sequência negativa expressiva. O contrato para maio, em seu quinto dia consecutivo de alta, subiu 0,49% e ficou em US$ 1,33 por libra-peso.
No Brasil, apesar da alta no exterior e da pequena valorização do dólar em relação ao real na última sexta-feira, 12, os preços ficaram estáveis de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Além disso, a empresa registrou poucos negócios fechados. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação terminou o dia em R$ 730,/735 a saca, estável.
No Exterior: bolsas abrem a semana com leves altas
As bolsas europeias e os índices futuros dos Estados Unidos abriram a semana com altas leves no início dos negócios. As valorizações encontram e na baixa da taxa de juros do título do Tesouro dos EUA com prazo para 10 anos, que caiu de 1,637% para 1,631%. Por outro lado, o índice VIX, que mede a volatilidade das ações do mercado norte-americano e é conhecido como índice do medo, tem alta.
Nesta semana, o Banco Central dos Estados Unidos (FED) se reúne para discussão da política monetária. O mercado não espera alterações dos juros, mas aguarda revisões nas estimativas para o PIB e para a expectativa de inflação. Alguns investidores também esperam alguma atenção especial em relação às altas das taxas de juros futuras de títulos de prazos mais longos no mercado.
No Brasil: reunião do Copom é destaque da semana
A reunião do Copom que se inicia na terça-feira, 16, e termina na quarta-feira, 17, é destaque da agenda econômica doméstica na semana. Após muito tempo em que a decisão sobre a taxa Selic anunciada após o término da reunião já era amplamente antecipada pelo mercado, agora as expectativas são mais amplas. Alguns investidores defendem reação rápida do Banco Central, com elevação entre 0,50 e 0,75 ponto porcentual na taxa, ao aumento dos juros nos Estados Unidos e à aceleração da inflação.
Outra parte do mercado defende uma reação mais moderada, pois com a piora recente da pandemia no país, ainda não seria possível mensurar os efeitos negativos na atividade econômica. A única situação que parece clara é de que o Banco Central deve iniciar o ciclo de alta dos juros nesta reunião. O grau de aumento e a velocidade sinalizada só serão conhecidos no comunicado pós decisão.
Canal Rural